Relatório da viajem

Há duas semanas que já estou de volta a Sydney, ao fuso horário contrário do Brasil e as incessantes horas em cima de minha tese.

A viajem foi muito boa, pra começar pude rever duas amigas de infância que estão morando em Londres. A Sonia Buffom e a Juliana Ruaro, ambas estão muito bem por lá, e aparentemente já são típicas londrinas. O congresso em Manchester foi um pouco cansativo, mas novamente pude rever alguns amigos que não via fazia bastante tempo. Um deles um colega francês Jean-Philippe Prost (ou JP como é conhecido) que se mudou para Manchester duas semanas antes do congresso, e a outra Caroline Gasperin que foi minha colega na PUCRS e acabou de completar seu doutorado em Cambridge. Posso dizer que o tempo passado em Manchester foi muito bom, e é claro que porque foi regado a no mínimo 2 pints (2x568 mL) de cerveja por dia, eu ganhei alguns quilinhos.

Minha apresentação foi a última do último dia, o que foi um saco pois se fica nervoso durante todo o tempo (e se acalma com a cervejinha). Mas no final, matei a pau. Notei que algumas pessoas que tinha se desculpado que iriam sair no meio dela para pegar o trem de volta para casa ficaram até a última palavra que falei. Se eles pegaram o bendito trem no horário eu não sei, mas que eu consegui prender a atenção deles até o final, eu consegui.

Depois na ida ao Brasil, peguei o avião do lado de uma pessoa maravilhosa, mas tão maravilhosa que eu irei dedicar um post inteiro para esta grandíssima pessoa. Esta pessoa de qualidades que não tenho palavras pra descrever é de origem Argentina, o que me fez ficar triste por não termos pessoas tão boas assim no Brasil. Aguardem que conto um pouco mais da figura no próximo post.

Depois do Brasil passei pelo Chile, o que foi interessante pois vi as cordilheiras dos andes cheia de neve, e também pude parar em Santiago, comer um peixinho, e provar mais uma vez o sorvete sensacional da sorveteria Bravíssimo. Depois antes de pegar o vôo para a Austrália, eu pude ver a chegada da seleção brasileira no Chile. Foi interessante, pois acredito que eles tiveram mais atenção lá do que teriam no Brasil.

Sobre minha passada pelo Brasil, foi tudo muito bom. Foi bem curto o tempo aí, mas aproveitei cada segundo. Teve a comida da mãe, os almoços e jantas em família, as partidas de pádel com o Marcos, a quinta no Joe, o rodízio de pizza com a gurizada no Pirandelo (que naquele dia estava mais ou menos), um convite exclusivo para uma carninha no Tigre na terça a noite, o sábado a noite com meus irmãos e cunhados, e o domingo em família na minha irmã com direito ao melhor churrasco do melhor churrasqueiro do mundo. Olha lá, sendo bem sincero mesmo, o Rogério fez um churrasco naquele domingo que não tinha comido algo igual antes!

Depois o tempo passou muito rápido. Infelizmente não consegui encontrar a todos que queria, como nossa amiga e coautora Tita. E o Magro também, mal e mal consegui conversar em uma noite. Mas assim se guarda mais assunto pra próxima vez que nos encontrarmos.

Uma pessoa que tenho raiva, que nunca dá sinal de vida e não sei de nada quando estou longe, mas que quando chego no Brasil é sempre a mesma pessoa que todos, e eu inclusive, adoram é o Tigre (amor de macho viu). Putz, eu já cai naquela de atender o telefone perto dos meus colegas do mestrado dizendo: Fala Tigrão! Agora to eu aqui escrevendo no blog que eu adoro o Tigrão. Bom, veja lá, quem lê este blog deve conhecer o nosso amigo Tiago e sabe a pessoa espetacular que ele é. Agora, Tigre só um recado pra ti se tu lê esta blog - Vê se participa aí, e manda notícias de vez em quando!

Bom fico por aqui e vou tentar mandar notícias e escrever besteiras sempre que possível.
Abração a todos e já estou com saudades!